Reunião ocorre no próximo 26 de setembro e discutirá a prevenção, preparação e respostas às ameaças e emergências em saúde pública, como as que ocorreram durante da pandemia
A ministra Nísia Trindade confirmou a participação do Ministério da Saúde em audiência pública, no dia 26 de setembro, que será comandada pelo deputado federal Ismael Alexandrino (PSD-GO). O encontro tem como objetivo discutir a atualização das leis relacionadas à prevenção, preparação e resposta a ameaças e emergências em saúde pública, especialmente as que ocorreram durante a pandemia da Covid-19. O evento está marcado para as 9 horas no plenário 7, anexo II, da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Durante reunião conjunta das Comissões de Saúde, Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família na tarde da última quarta-feira (13), Nísia elogiou a iniciativa do parlamentar. “O Brasil e o mundo precisam aprender com esta pandemia. Devemos aprofundar essas discussões e avançar em políticas que protejam nossa sociedade”, afirmou a ministra.
Ismael convidou a ministra e a equipe do Ministério da Saúde para participarem da audiência. “Certamente, nossa equipe estará presente, deputado”, reforçou Nísia ao responder ao convite e a algumas perguntas do deputado, que ocupou o cargo de secretário de Saúde de Goiás no governo Caiado entre 2019 e 2022, durante a pandemia.
“A audiência do dia 26 tem como objetivo ampliar o debate e o diálogo com diversos setores para aperfeiçoar nossa legislação. Não podemos perder esta oportunidade, considerando o que vivenciamos durante a pandemia, para melhorar o atendimento prestado à nossa população”, destacou o deputado federal após a reunião com a ministra.
Cora e Policlínicas
Durante a sessão, Ismael agradeceu a ministra e o governo federal por priorizar os investimentos do PAC na construção do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás. “Iniciativas estruturantes como essa requerem cooperação com o governo federal para que possamos oferecer à população um tratamento oncológico digno, rápido e, preferencialmente, curativo”, reforçou.
O deputado elogiou a decisão do governo de investir, por meio do PAC, na atenção secundária à saúde, com a construção de Policlínicas. “Gostaria, inclusive, de pedir muito empenho em relação a isso. No Brasil, temos uma lacuna na atenção secundária. A maior parte dela é fornecida pelo setor privado. A atenção primária, que deve ser o coordenador dos cuidados, sem uma atenção secundária adequada, torna-se pouco eficaz e sobrecarrega a atenção terciária, ou seja, nossos hospitais”, destacou.